Partindo de temas e questões já identificadas na atividade 1 e 2, nas afirmações que damos aqui como exemplo, ou desafiando subgrupos a formular primeiro as afirmações sobre as quais o grupo se deve posicionar, esta atividade serve para aprofundar as ideias, argumentos e posições de cada um e do grupo em relação a quais valores melhor representam o Bem Comum, e que ações podem ajudar a concretizá-lo.

Num espaço amplo, o grupo alinha-se numa fila ao centro. Define-se qual o lado que representará o não e o sim. O meio representa uma posição neutra (não

sei, não quero responder) mas não menos suscetível de ser questionada. O grupo é então confrontado com afirmações sobre as quais tem de tomar uma posição. Ao longo do exercício, o/a dinamizador/a deve ir pedindo para o grupo justificar as suas posições e contrapor opiniões. Pode até fazer de ‘advogado do diabo’ e lançar argumentos que à partida serão controversos. Caso a atividade ocorra em ambiente digital, e não presencial, cada um dos elementos do grupo deve ter 2 folhas, uma com um SIM escrito a verde, outra, com um NÃO a vermelho, que podem ser mostradas no momento da votação.

O resultado deste exercício poderá ser sistematizado no sentido de formular uma (ou mais) proposta(s) de grupo para a MATRIZ DO BEM COMUM. Para tal é necessário: registar um ou mais valores identificados como base para o Bem Comum; formular a ideia mais consensual para o grupo, que pode concretizar cada um deles; a justificação de como a ideia responde ao valor escolhido; e qual a área de intervenção que melhor a enquadra.

O grupo deve procurar maturar estas ideias, realizando os demais exercícios, mas estão desde já reunidos os elementos necessários para submeter uma ou mais Ideias para o BEM COMUM.